mariano benlliure (1862-1947)
1940
- Retrato para o túmulo de Francisco Almeida Moreira, Viseu[1]
- Monumento a Viriato, Viseu[2]
- Doação da sua pintura Auto-retrato ao Museu Grão Vasco, Viseu[3]
1943
Novembro
- Exposição de Pintura e Escultura Espanholas (1900-1943), na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa: El Encierro (n.2), O Duque de Rivas (n.3), Señorita de Sangroniz (n.4) e Busto do escultor Teixeira Lopes (n.5)
- Exposição de Pintura e Escultura Espanholas (1900-1943), no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto: El Encierro (n.2, 45.000 pesetas), O Duque de Rivas (n.3), Señorita de Sangroniz (n.4) e Busto do escultor Teixeira Lopes (n.5)
[1] Francisco Almeida Moreira (1873-1939) foi o fundador e primeiro diretor do Museu Grão Vasco, em Viseu. Em 1940, Mariano Benlliure terá realizado um medalhão em bronze para o seu túmulo e, mais tarde, terá esculpido um busto destinado para a entrada da Casa-Museu de Almeida Moreira, inaugurado a 25 de Novembro de 1973, no contexto da cerimónia do I Centenário do nascimento de Almeida Moreira. «Obra pública», Fundación Mariano Benlliure, acedido a 27 de Março de 2023, http://marianobenlliure.org/mariano-benlliure-2/su-obra/; Marta Ferreira, «Casa-Museu de Almeida Moreira», Direção Geral do Património Cultural, 2006, acedido a 27 de Março de 2023, http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=11158.
[2]De acordo com Ramiro Gonçalves, Benlliure terá sido apresentado a Almeida Moreira através da sua mulher, Carmen Quevedo Pessanha, cujo busto, da autoria do escultor, encontra-se atualmente no Museu Grão Vasco (sem indicação de data de aquisição). O casal terá residido em Viseu desde o verão de 1938, por influência de Carmen, natural dessa cidade. Em Fevereiro de 1939, Benlliure recebeu o projeto de construção de um monumento a Viriato, graças à ação de Almeida Moreira, seu amigo e então diretor do Museu Regional de Grão Vasco, que ofereceu a maquete da estátua, da autoria do escultor, à edilidade viseense, cancelando assim o concurso de projetos. De acordo com o autor, desde 1914 que se projetava uma homenagem a Viriato mas, até 1939, todas as propostas eram rejeitadas por Almeida Moreira. Ramiro Gonçalves, «Ficha de inventário», MatrizNet - Direção Geral do Património Cultural (blog), acedido 29 de março de 2023, http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=208564&EntSep=1#gotoPosition.
[3]Ramiro Gonçalves, «Ficha de inventário», MatrizNet - Direção Geral do Património Cultural (website), acedido 29 de Março de 2023, http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=208564&EntSep=1#gotoPosition. Para mais informações sobre a presença artística de Benlliure em Portugal, ver o catálogo João Carlos dos Santos, Mariano Benlliure (1862-1947): legado artístico em Portugal, ed. Graça Abreu, 1.a ed. (Viseu: Edições Esgotadas, 2023).