XIII Exposição de Arte Moderna do Secretariado Nacional de Informação, Lisboa (5.1949)
José Antonio Molina Sánchez participou na XIII Exposição de Arte Moderna do Secretariado Nacional de Informação, que se realizou em Maio de 1949, com duas pinturas: Pintor António Lino (n.64) e Retrato (n.65). No catálogo da exposição, é indicada a morada do artista: Avenida Casal Ribeiro, 14, 5º Esquerdo, Lisboa[1].
Em Julho de 1949, Adolfo Lizón informou o público espanhol, através das páginas de La Nueva España[2], que cinco pintores valencianos se encontravam a pintar e a expôr em Lisboa, sendo eles José Antonio Molina Sánchez, Ricardo Navarro Poves, Luis Colomina Domingo, Fernando Escrivà e Amparo Palacios Escrivà (a pintor era catalã mas aqui foi referida como sendo valenciana, por ser casada com Fernando Escrivà).
Em Novembro de 1949, Lizón, nas páginas do mesmo periódico[3], noticia a recente despedida de quatro pintores valencianos – Luis Colomina Domingo, Amparo Palacios Escrivá, Francisco Ruiz Ferrandis e Fernando Escrivá –, que terá sido festejada numa adega do Bairro Alto, em Lisboa. Molina Sánchez não é referido, pelo que podemos deduzir que já não se encontrava em Portugal em Novembro de 1949. A despedida significava o regresso destes artistas a Espanha, depois de meses de exposições contínuas “en todo Portugal”: “Fué una verdadera invasión. (...) Pues sabes, lector, ¿cuantos pintores valencianos habitaban la capital portuguesa? Nada menos que siete”. Para além dos quatro mencionados, de Ricardo Navarro Poves - que, de acordo com o artigo de Lizón de Julho, estaria a expôr em Lisboa nesse verão -, e de Molina Sánchez, não sabemos a que outro pintor se refere.
[1] Presidência do Conselho e Secretariado Nacional da Informação, Cultura Popular e Turismo, Catálogo da 13a Exposição de Arte Moderna na sala de exposições do S.N.I. (Lisboa: S.N.I., 1949).
[2] Adolfo Lizón, «Cinco pintores españoles triunfan en Lisboa», La Nueva España, 14 de Julho de 1949.
[3] Adolfo Lizón, «Cuatro pintores valencianos gloriosamente victoriosos en Portugal», La Nueva España, 20 de Novembro de 1949.