Exposição do mundo português (1940)
A Exposição do Mundo Português englobou três grandes secções: a secção histórica, com os pavilhões principais da “Honra”, e de “Lisboa”, os pavilhões da “Fundação, Formação e Conquista” e da “Independência”, os pavilhões dos “Descobrimentos”, da “Colonização”, dos “Portugueses no Mundo” e o de “Portugal de 1940”; a secção etnográfica metropolitana com a reconstituição das “Aldeias portuguesas” e o pavilhão da vida popular; e a secção colonial, com uma “reprodução tipológica da vida ultramarina”[1].
De acordo com Margarida Acciaiuoli, Adolfo Rodríguez Castañé colaborou no Pavilhão “dos Descobrimentos” e nos “da Colonização”, e Luis Alsina na Sala do Japão, localizada no pavilhão dos "Portugueses no Mundo", procurando representar "a espiritualidade de um “Japão”, em biombos, fausto de lacas de oiro e goles, pelas quais multiplicava “em gosto oriental” personagens da epopeia portuguesa”[2].
[1] José-Augusto França, A arte em Portugal no século XX (Lisboa: Bertrand, 1991).
[2] Margarida Acciaiuoli, Exposições do Estado Novo: 1934-1930 (Lisboa: Livros Horizonte, 1998), 181.